Sobre Mim

Certa vez minha professora de Português me fez escrever um pequeno perfil sobre mim, e como é de se esperar, saiu um fracasso.

Quase dois anos depois, eu precisei escrever sobre mim novamente, e é claro, saiu um lixo.

Recentemente minha professora de L.E. me fez escrever sobre mim, e falou que merecia ser publicado. Sinceramente? É um lixo.

Mas aqui estou eu, novamente, tentando escrever algo apresentável. Então vamos lá.

Meu nome é Quezia (estranho, eu sei), mas por tudo que é mais sagrado, me chamem de Kalyn. Embora pareça impossível, eu tenho um sonho de algum dia (do jeito que as coisas são, talvez nunca) ser escritora de verdade, e é engraçado como as coisas são, porque eu sou assim desde os quatro anos, eu mal sabia escrever meu nome, mas colava pedaços de folhas de papel, usava lápis e giz de cera para desenhar 6 páginas e ali estava meu futuro best seller. Nunca fui o tipo de pessoa que gosta dos clichês, até porque, minha mente sempre fantasiou coisas que eram impossíveis de deixar alguém inerte. ETs apaixonados por humanos, fadas ETs dominando o mundo (deu para perceber que eu gosto de extraterrestres, não é?), espiões, e por aí vai a carruagem...

Sou uma pessoa muito chata, irritante, nunca posso abrir a boca para falar de mim, porque nesse momento acho que estou virando um poço de egocentrismo. No entanto, na maioria das vezes, sou tímida. Lembro-me de quando comecei na blogosfera, cerca de 2 anos atrás, e comentava em anônimo porque não queria ter o comentário retribuído. Também lembro-me que nunca deixava ninguém ler minhas ideias, por medo de que fossem idiotas de mais. Se são, ou eram, já está na hora de alguém me dizer, seria bom parar de vez.

Muito dramática também, nesse blog contém vários textos das minhas épocas quase-suicidas, estranhas, decepcionadas, infantis. Talvez por que eu more no fim do mundo (em uma cidade no Ceará que é perto da capital, e não, eu não subo em cima de um cacto para pegar internet), tenha sido criada longe de pessoas, não sou muito sociável. Minha primeira amiga no nível de "ir para casa dela" foi aos quatro anos, e eu nunca passava 3 dias sem brigar com ela e ficar sozinha de novo.

Agora vem novamente a timidez e o medo de que alguém leia o que eu escrevo, por isso criei essa identidade que ninguém desconfiaria pertencer a mim. Kalyn Carlie Ryan, prazer. Espero que valha à pena me conhecer.